terça-feira, 22 de novembro de 2022

O zen não está interessado em dividir ou analisar. Não quer classificar, investigar ou filosofar. A lógica e a razão são importantes para nossa vida, mas são apenas uma parte dela. O zen almeja a raíz essencial de todas as cosas, além de toda ideia ou conceito, além das palavras. É como a própria vida, que deve apenas ser vivida; podemos analizar, classificar, ou definir se ela é boa ou ruim, mas então a vida já não estará mais aqui. Ela é sempre ativa, sempre mudando, sempre fresca, sempre fluindo. Sempre se renovando. A intuição zen é captar a totalidade num estalar de dedos.


Jorge Bustamante

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