É fundamental que você não se submeta
aos julgamentos dos outros; livre-se dos clichês, seja a pessoa única que você
é, à parte, caminhando sozinho nesse mundo de apego, aversão e ignorância, com
clareza penetrante, totalmente livre, sem desejos, sem dependência, alcançando
grande independência, sem a menor interpretação subjetiva do budismo, como um
simplório, como um burro, como madeira, como pedra, não distinguindo sul ou
norte, não diferenciando frio ou calor, obscuro e silencioso, como alguém
totalmente sem habilidade ou compreensão, enquanto em seu interior permanece
cuidadoso em suas ações, alerta e vigilante. Assim não há nada que não seja
claro - você penetra nas palavras dos sábios antigos, com suas milhares de diferenças
e miríades de distinções. Quando os alunos não têm confiança é que eles buscam
fora de si. Mas mesmo que você encontre algo fora de si, é sempre apenas uma
descrição verbal, nunca é o significado vivo daquilo a qual se referem os mestres.
Yuanwu
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