Quando praticamos o
Sutra do Diamante e olhamos mais profundamente as noções de eu, pessoa, ser
vivente e extensão de vida, descobrimos que não há fronteira entre eu e não-eu,
pessoa e não-pessoa, ser vivente e ser não-vivente, extensão de vida e
não-extensão de vida. Quando pisamos a grama da terra, estamos conscientes de
que somos feitos de ar, de luz do sol, minerais e água; que somos filhos da
terra e do céu, ligados a todos os outros seres, sejam animados ou inanimados.
Essa é a prática do não-eu. Buda nos convida a nos estabelecer, conscientemente,
nas contemplações da inter-existência, do não-eu e da impermanência.
Thich Nhat Hahn
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