domingo, 17 de março de 2019


As regras do carma funcionam assim: quanto mais fervorosamente criamos fronteiras artificiais dentro da ausência de fronteiras, mais nos debateremos em nosso reino de coisas que não têm conserto. Quanto mais nos expandimos para acomodar as coisas, mais suaves se tornam as fronteiras do eu e do outro e vamos nos aproximando da qualidade da ausência de fronteiras. Uma postura nos mantém no escuro; a outra nos move para fora do escuro. Uma cria sofrimento; a outra revela as qualidades naturais do amor, compaixão e compreensão que são liberadas quando despertamos para a interdependência.


Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma Pergunta Aberta”)

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