As regras do carma
funcionam assim: quanto mais fervorosamente criamos fronteiras artificiais
dentro da ausência de fronteiras, mais nos debateremos em nosso reino de coisas
que não têm conserto. Quanto mais nos expandimos para acomodar as coisas, mais
suaves se tornam as fronteiras do eu e do outro e vamos nos aproximando da
qualidade da ausência de fronteiras. Uma postura nos mantém no escuro; a outra
nos move para fora do escuro. Uma cria sofrimento; a outra revela as qualidades
naturais do amor, compaixão e compreensão que são liberadas quando despertamos
para a interdependência.
Elizabeth Mattis-Namgyel
(em “O Poder de Uma
Pergunta Aberta”)
Nenhum comentário:
Postar um comentário