Cada tigela que lavo, cada poema que componho, cada vez que
faço soar o sino, é sempre um milagre e todos têm o mesmo valor. Um dia,
enquanto lavava uma tigela, senti que meus movimentos eram sagrados e
respeitosos, como se eu estivesse dando banho num Buda recém-nascido. E aquele
Buda recém-nascido certamente sentiria-se feliz por mim, e nem um pouco
insultado ao ser comparado com uma tigela.
Cada pensamento, cada ação torna-se sagrada na luz do sol
da consciência. Nesta luz, não existe diferenças entre o sagrado e o profano.
Thich Nhat Hanh
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