Suponhamos que eu cruze
com um mendigo nu e faminto e pergunte a ele: “Quem é você?”, e ele me
responda: “Eu sou o Eu Supremo”. “Bem”, digo eu, “já que você é o Eu Supremo,
mude seu estado atual”. O que ele fará?
Ele perguntará a você: “Que estado? O que há para ser
mudado? O que há de errado comigo?”
E por que ele
responderia assim?
Porque ele já não é mais prisioneiro das aparências, ele
não se identifica mais com nome e forma. Ele usa a memória, mas a memória não
consegue usá-lo.
Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo”, pág
72 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora
Satsang)
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