terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O que há para ser mudado?



Suponhamos que eu cruze com um mendigo nu e faminto e pergunte a ele: “Quem é você?”, e ele me responda: “Eu sou o Eu Supremo”. “Bem”, digo eu, “já que você é o Eu Supremo, mude seu estado atual”. O que ele fará?

Ele perguntará a você: “Que estado? O que há para ser mudado? O que há de errado comigo?”

E por que ele responderia assim?

Porque ele já não é mais prisioneiro das aparências, ele não se identifica mais com nome e forma. Ele usa a memória, mas a memória não consegue usá-lo.


Sri Nisargadatta Maharaj
(em “Eu Sou Aquilo”, pág 72 - Tradução para o português de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. Editora Satsang)


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