Desde o momento em que pego o metrô, ainda que eu queira
ter paz, sempre há algo para atrapalhar. São várias bofetadas, uma após a outra,
mas, precisamente, tudo pode ser um chamado à prática, uma ocasião para me
descentrar e me lembrar de que não sou o que os outros percebem de mim. Mais um
passo e posso me alegrar por ser ridicularizado...
Isso quer dizer deixar de oferecer o ego como alvo dos
elogios e dos sarcasmos.
Alexandre Jollien
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)
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