terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Deixar de oferecer o ego




Desde o momento em que pego o metrô, ainda que eu queira ter paz, sempre há algo para atrapalhar. São várias bofetadas, uma após a outra, mas, precisamente, tudo pode ser um chamado à prática, uma ocasião para me descentrar e me lembrar de que não sou o que os outros percebem de mim. Mais um passo e posso me alegrar por ser ridicularizado...

Isso quer dizer deixar de oferecer o ego como alvo dos elogios e dos sarcasmos.


Alexandre Jollien
(em “O Caminho da Sabedoria – Conversas entre um Monge, um Filósofo e Psiquiatra Sobre a Arte de Viver”)


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