Quando alcançamos a Mente Original, somos capazes de
experimentar a luz viva que permeia tudo. Então, tudo o que fizermos a partir
daí expressa o verdadeiro Zen, seja calçando nossas sandálias, fazendo chá ou
gritando "Wu!". Percebemos que a existência mundana é uma mera
projeção da imensa produtividade da Mente Original.
Naturalmente, essa produtividade maravilhosa é inefável.
Para quem a conhece e a vê, é um prazer constante. Mas para aqueles que não a têm,
é tarde demais. Tudo o que vêem é o que já passou, como uma imagem posterior. É
o mundo dos mortos, não dos vivos. Do ponto de vista de um mestre Zen como
Yuan-wu, a grande multidão de seres humanos vaga como se estivessem mortos: estão
mais interessados nas necessidades fisicas do que na luz que dá vida a eles; mais
interessados em suas opiniões e desejos do que o poder que origina a ambos e a
tudo o mais. Sem dúvida, todos os que não vivem na Mente Original estão condenados
a girar no ciclo de nascimento e morte. E é ainda pior para aqueles que
rejeitam a sua existência.
(extraído do blog The
Zennist)
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