O sábio goza de um tipo muito especial de liberdade:
preparado para a morte, ele aprecia, a cada momento, a riqueza e a generosidade
da vida. Ele vive cada dia como se fosse o único. Esse dia, naturalmente, se
torna o mais precioso da sua existência. Quando olha para o pôr-do-sol,
pergunta a si mesmo: Será que verei o sol levantar-se novamente, amanhã de manhã?”
Ele sabe que não tem tempo a perder, que o tempo é precioso e que seria tolice
desperdiçá-lo com coisas insensatas. Quando a morte finalmente chega, ele morre
tranquilamente, sem tristeza ou arrependimento, sem apego ao que está deixando
para trás. Ele deixa esta vida como a água que se eleva ao azul do céu…
Matthieu Ricard
(em "Felicidade – A pratica do Bem Estar”)
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