domingo, 8 de julho de 2012

O Zen ao lavar a louça


"Cada tigela que lavo, cada poema que escrevo, cada vez que convido um sino a tocar é um milagre, e cada um tem exatamente o mesmo valor. Certo dia, quando eu lavava uma tigela, senti que meus movimentos eram tão sagrados e respeitosos como se estivesse banhando um Buda recém-nascido.

Cada pensamento, cada ação debaixo da luz da consciência torna-se sagrada. Nessa luz não existem fronteiras entre o sagrado e o profano. Devo confessar que levo um pouco mais de tempo para lavar a louça, mas vivo plenamente cada momento e sinto-me feliz. Lavar a louça é ao mesmo tempo um meio e um fim - ou seja, não apenas lavamos a louça para termos pratos limpos, como também lavamos a louça apenas para lavar louça, para vivermos plenamente cada momento enquanto a lavamos."

Thich Nhat Hanh
(em "O Sol do Meu Coração, da Atenção à Contemplação Intuitiva")


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