Os antigos mestres dormiam sem sonhar e acordavam sem preocupações.
Sua comida era frugal e simples.
Sua respiração era profunda.
Não se apegavam à vida,
encaravam a morte livres de preconceitos.
Seguiam sem desejos, 
voltavam sem resistência.
Não preocupavam a mente
querendo saber o que aconteceria.
Recebiam a vida como um presente e a devolviam agradecidos.
Tinham mentes complacentes e fisionomias serenas.

Nas crises eram frios como o outono.
Nas relações eram calorosos como a primavera.
Equilibrados ao longo das quatro estações, 
e sempre em harmonia com o Tão.

Não havia limites para sua liberdade.

Chuang Tzu