Em vez do fenômeno ser aceito como manifestação do
imanifesto, ocorre uma identificação equivocada com uma pseudoidentidade, e um fantasma
dotado de uma suposta existência autônoma é então criado. Supõe-se que esse
fantasma tenha liberdade de escolha e ação. É esse fantasma que, supostamente,
nasce, morre e renasce. E, assim, esse fantasma se vê exposto ao processo de
causalidade conhecido como carma,
aceita o “aprisionamento” e o “renascimento” e busca uma “libertação”
imaginária.
Em outras palavras, um eu-fantasma
dotado de uma suposta existência independente e autônoma é superposto ao
processo natural de manifestação dos fenômenos, e esse eu-fantasma é sobrecarregado com o conceito dos efeitos de suas
ações supostamente volitivas, ou seja, o carma,
o aprisionamento e o renascimento!
Sri Nisargadatta Maharaj
(citado por Ramesh
Balsekar em “Revelações de Sri Nisargadatta Maharaj” – Satsang Editora)
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