sexta-feira, 22 de maio de 2015

Não há um eu que sofra



As pessoas comuns vivem em ilusão e não sabem que seu corpo físico – mas não sua essência - é somente uma combinação temporária de elementos. Ela escutam a respeito da vida e sentem prazer. Elas escutam a respeito da morte e ficam aflitas. Elas não imaginam que, por esses corpos não serem elas, não existe vida e morte. E se com o corpo é assim, o mesmo ocorre com a mente. Suas ilusões, racionalizações e sombras não são nada além de combinações advindas dos sentidos. Mas quando reconhecerem que o mundo é criado como reação aos nossos sentidos, verão que não existe um eu que sofra.

Chen-k’o, monge Chan chinês
(citado por Red Pine em “The Heart Sutra”)

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