Por não terdes a virtude da autoconfiança, estais sempre preocupados, correndo atrás de uma miríade de diferentes objetos fora de vós mesmos, e depois esses objetos vos fazem virar em círculos e vós perdeis toda a vossa liberdade.
Quereis saber que é o Buda? O Buda é vós mesmos, que estais aqui diante de mim. O praticante desprovido de suficiente autoconfiança voltará sempre sua atenção para o que é externo e perambulará à procura de alguma coisa. Se não quereis ser diferentes do Buda, nosso mestre, não corrais atrás de coisas que estão fora de vós.
Todo lugar é um ponto de chegada, todo lugar é um autêntico lar para o praticante. No meu modo de ver não há nada que não seja profundo e maravilhoso, nada que não seja liberto. Deveis viver a vossa de maneira muito natural. Não vos deis ares de grandeza.
Deveis ser soberanos onde vos encontrardes: ser a verdadeira pessoa onde quer que estiverdes, não desejando que o meio circundante vos afaste.
Todos sois a lúcida natureza original, nenhum de vós está obstruído. É só porque vossa confiança é imatura que vós continuais a procurar incessantemente.
(compilação - em "Nada Fazer, Não Ir a Lugar Algum")
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