Considerar a nós mesmos e a todos os seres como de igual importância nos permite desenvolver uma paciência genuína. Se fizermos isso, nossa mente não será mais agitada pelo apego e pela aversão, mas repousará em perfeita equanimidade, um estado de tranquilidade espontânea, leveza e felicidade. Possuir tal equilíbrio é um sinal de que a mente do despertar verdadeiramente surgiu em nós. Sempre que tivermos dificuldade em manter essa atitude, devemos considerar a pessoa que evoca a raiva em nós como nosso mestre espiritual. Ela nos ajuda a purificar nosso carma e nos faz perceber o quanto ainda nos falta paciência. Devemos ser gratos por isso, pois sem as valiosas dicas que recebemos por meio dela, jamais seríamos capazes de produzir as qualidades essenciais no caminho para o estado búdico.
Lama Gendun Rinpoche
 
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