O homem construiu em si
próprio imagens como uma cerca de segurança – religiosa, política, pessoal.
Estas manifestam-se como símbolos, ideias, crenças. A carga destas imagens
domina o pensar do homem, as suas relações e a sua vida quotidiana. Estas imagens
são as causas dos nossos problemas porque separam o homem do homem. A sua
percepção da vida está moldada pelos conceitos já estabelecidos na sua mente. O
conteúdo da sua consciência é toda a sua existência. A individualidade é o
nome, a forma e a cultura superficial que ele adquire da tradição e do meio. A
singularidade do homem não reside no superficial, mas na libertação completa do
conteúdo da sua consciência, que é comum a toda a humanidade. Ele não é,
portanto, um indivíduo separado dos demais.
Krishnamurti
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