Fazer algo virtuoso por um motivo trivial certamente nos trará alguma
felicidade, mas essa será apenas temporária. Essa felicidade logo vai
desaparecer e nosso perambular desamparado pelo samsara continuará. Por outro lado, se tudo o que fizermos,
dissermos e pensarmos for transformado pela bodhichitta,
nossa felicidade permanecerá, crescerá e jamais cessará. O fruto das ações
motivadas pela bodhichitta jamais
poderá ser destruído pela raiva ou qualquer outra emoção negativa.
No que quer que façamos, portanto, a mente é o mais importante. Por
isso é que os ensinamentos budistas focam na perfeição da mente. A mente é o
rei, e o corpo e a fala são seus servos. É a mente que concebe a fé e é a mente que concebe a
dúvida. A mente permite o amor e a mente permite o ódio.
Dilgo Khyentse Rinpoche
(em “The Heart Treasure of the Enlightened Ones”)
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