sexta-feira, 17 de junho de 2016

Fluir de volta para a fonte







Até que o rio alcance o oceano ele é obrigado a continuar fluindo, mas quando chega ao oceano, ele torna-se o oceano e o fluxo pára. Originalmente, a água do rio vem do oceano. Na medida em que flui, ela está simplesmente fazendo o caminho de volta até a sua fonte. Quando você medita ou faz sadhana, está fluindo de volta para a fonte de onde veio. Depois de alcançada essa fonte, você descobre que tudo o que existe – mundo, Guru, mente – é  Um. Diferenças e distinções não surgem lá.

Não-dualidade é sabedoria; dualidade é ilusão. Se você abandona a dualidade, só Brahman (o Eu Real) permanece, e você compreende que você é esse Eu Real. Mas para compreender isso, a meditação contínua é necessária. Não reserve períodos de tempo para isso. Não considere como alguma coisa que se faz somente quando se está sentado com os olhos fechados. Essa meditação tem que ser contínua. Pratique-a enquanto estiver comendo, caminhando, e mesmo conversando. Ela tem que acontecer o tempo todo.

Annamalai Swami
(em “Os Ensinamentos Finais de Annamalai Swami”)

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