Nirvana é a não-dualidade, onde não há distinção entre largo e estreito, longo e curto, certo e errado, aparecer e desaparecer, eu e o outro. É a verdadeira realidade, o estar entre o tempo e o espaço. Ela não pode ser alcançada objetivamente.
É onde um é muitos, a parte é o todo, um momento é atemporal, a mortalidade é imortalidade. Experimentar o nirvana em meio ao fluxo do tempo, das mudanças e da decadência é um milagre. Para Dogen, esse milagres podem acontecer a cada momento, pois cada momento na dualidade é inseparável da não-dualidade.
Kazuaki Tanahashi
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