sábado, 21 de agosto de 2021

 

Diante de qualquer circunstância que se apresente, a mente do homem livre não tem “tranquilidade” ou “desordem”, não é “concentrada” ou “dispersa”. Ele compreende completamente os sons e as formas. Esse é o poder do homem do Tao. Ele não é de forma alguma limitado pelo bem ou pelo mal, pureza ou impureza, ou pela felicidade e sabedoria mundanas. Isso é o que chamamos de sabedoria de Buda. Certo e errado, bonito e feio, razoável e irracional – todas as discriminações intelectuais estão completamente esgotadas. Sua mente é livre, nela os fenômenos surgem e desaparecem no mesmo instante.

 

Baizhang (720-814)

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