segunda-feira, 27 de julho de 2020


É errôneo acreditar que um começo de compreensão é quando se aguenta pacientemente os desígnios do destino. Mas nem a noção de sujeito ativo nem passivo está correta. Não existe um objeto individual que seja acionado por um carma predestinado, nem existe um sujeito individual que cause atividade, pois ambas essas noções postulam erroneamente um destino ou destino fixo e predeterminado.

Que o carma existe está fora de dúvida. Não é limitado pelo carma aquele que percebe a unidade de causa e efeito. A ação do não-eu responde suavemente à cada situação que surge, sem pensar em ganho ou perda, bom e ruim, sem querer buscar resultados específicos.



Soko Morinaga

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