É errôneo acreditar que
um começo de compreensão é quando se aguenta pacientemente os desígnios do
destino. Mas nem a noção de sujeito ativo nem passivo está correta. Não existe
um objeto individual que seja acionado por um carma predestinado, nem existe um
sujeito individual que cause atividade, pois ambas essas noções postulam
erroneamente um destino ou destino fixo e predeterminado.
Que o carma existe está
fora de dúvida. Não é limitado pelo carma aquele que percebe a unidade de causa
e efeito. A ação do não-eu responde suavemente à cada situação que surge, sem
pensar em ganho ou perda, bom e ruim, sem querer buscar resultados específicos.
Soko Morinaga
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