As
quatro visões errôneas dos fenômenos são:
1
Achar que aquilo que está em constante mudança é duradouro e permanente. Isso
significa não perceber que todos os fenômenos estão sujeitos a mudanças
constantes e considera-los como sendo duradouros e permanentes.
2
A visão de que o que é sofrimento seja felicidade. É considerar que as próprias
opiniões sejam a verdade e entender a felicidade como a realização delas. Isso,
no entanto, significa não perceber que a realidade - nossa vida desde o
nascimento, passando pela doença e a velhice até a morte - não obedece aos
nossos próprios desejos e não está sujeita ao nosso controle, mas é a atividade
de um poder que está além de todas as concepções possíveis.
3
Tomar como "eu" o que de fato é não-eu. Isso significa não ver que
todas as formas são desprovidas de um eu permanente e imutável, e assumir
equivocadamente a existência de um eu inerente e eterno em todas as formas.
4
Ver como puro o que é impuro, estabelecer distinções arbitrárias entre bonito e
feio, e não perceber que o que agora é chamado de bonito (por exemplo, uma
mulher bonita) com o tempo muda para o que é chamado de feio. Na verdade, são
dois erros: o primeiro é diferenciar o que é belo e o que é feio; o segundo,
conseqüente ao primeiro, é ficar então atado à beleza e, assim, desconhecer o
feio, que na verdade é a outra face da beleza. Isso resulta em apegar-se à
beleza e ignorar ou recusar o feio
Soko Morinaga
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