Um dia, enquanto olhava pela janela durante uma tempestade, observei a chuva caindo sobre os galhos de uma árvore. Perguntei-me como a chuva caindo sobre uma folha poderia ser considerada não-obstrução. Observando essa dinâmica, percebi que a não-obstrução se trata da prática de abandonar a mente egocêntrica.
A questão não é a chuva empurrando ou quebrando fisicamente um galho de árvore; é que a chuva não tem a experiência de ser obstruída, e o galho da árvore não tem a intenção de obstruir. Nenhum dos dois está envolvido com uma mente egoísta. O que acontece é simplesmente a natureza da árvore e da chuva como uma entidade interativa que se separa em chuva e galho.
Shinshu Roberts
Nenhum comentário:
Postar um comentário