domingo, 14 de setembro de 2025

Ao contemplarmos aquela beleza, uma grande serenidade penetrou em nós. A mente ficou muito quieta, sem qualquer reação,  sem um único movimento, e era surpreendente sentir aquela imensa tranquilidade. "Sentir" não é a palavra correta. Aquele silêncio,  aquela serenidade,  não nos chegava pela consciência; estava além dela. 

Estávamos tão imóveis que nosso corpo se tornou completamente parte da terra, parte de tudo que era sereno.

Éramos tudo. Éramos a luz, e a beleza do amor. Mas dizer "éramos parte de tudo" também está errado. A palavra "nós" não é adequada porque, na verdade,  nós não estávamos ali. Apenas existiam aquela paz, aquela beleza e um extraordinário senso de amor.


Jiddu Krishnamurti 

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