Agimos movidos pelo egoísmo. Afirmamos que são nossas as forças
universais que operam por nosso intermédio. A iluminação nos dá o conhecimento
de que o ego não passa de um instrumento; começamos a perceber e a sentir que essas
coisas são nossas, sim, mas porque pertencem ao nosso Si Mesmo supremo e
integral, aquele que é uno com o Transcendente, e não com o ego instrumental.
As contribuições que damos à obra são as limitações e distorções, o verdadeiro
poder que nela opera é divino. Quando o ego aprende a confiar-se àquilo que o
transcende — nisso está sua salvação.
Sri
Aurobindo (1872-1950)
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